Todo mundo sabe da existência da gripe e da vacina capaz de combatê-la. Mas a questão é: qual a importância da vacina contra a gripe? Por que é importante tomá-la? Descubra agora.
A importância da vacinação contra a gripe
A vacina da gripe existe desde 1930 e consta no rol de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde junto aos medicamentos mais seguros e efetivos do mundo. Por isso, o Ministério da Saúde promove anualmente uma campanha de vacinação contra a doença.
A campanha de vacinação geralmente acontece em abril, antes da temporada de inverno, já que as baixas temperaturas podem facilitar o surgimento de problemas respiratórios. Mas afinal, qual é a importância da vacinação contra a gripe?
O que é a gripe?
Existem alguns mitos que permeiam a realidade dessa doença. Muito se engana quem pensa que uma gripe é “só” uma gripe. Cientificamente falando, a gripe é a doença causada pelo vírus Influenza. Esse vírus possui algumas variações, como o influenza H5N1, causador da epidemia de gripe aviária, e o influenza H1N1, responsável pela epidemia de gripe suína em 2009. Essas epidemias, embora tenham assustado o mundo, não são iguais ao vírus da gripe comum, que geralmente é ocasionada pelos tipos A e B.
Transmissão da gripe: como ocorre?
O vírus influenza é transmitido através de partículas de secreção e entra no organismo através da via respiratória. Por isso, é de extrema importância evitar o contato físico com alguém infectado, manter uma boa higiene das mãos e procurar cobrir a boca ao tossir e espirrar em público, para evitar uma possível contaminação de terceiros. Após a contaminação, a doença pode levar de 3 a 4 dias para apresentar os sintomas.
Sintomas
Conhecer os sintomas da gripe é fundamental para uma boa recuperação da doença.
- Febre acima de 38ºC
- Dores musculares, principalmente nas costas, pernas e braços.
- Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
- Calafrio
- Sudorese
- Cefaleia (dor de cabeça)
- Tosse seca intensa
- Fadiga
- Fraqueza
- Congestão nasal (narinas entupidas)
- Dor de garganta
Gripe: existem fatores de risco?
Ainda que a gripe seja uma doença viral e que a contaminação dependa em grande parte do contato direto com o vírus, alguns fatores de risco podem fazer com que alguém seja mais propício a contrair a doença.
- Idade – A gripe é uma doença que atinge todas as idades, mas crianças e idosos fazem parte do grupo de risco devido à imunidade mais baixa;
- Imunidade baixa – Como falamos no tópico anterior, qualquer pessoa com imunidade baixa fica mais suscetível a contrair o vírus da gripe. Isso inclui tanto a imunidade baixa como condição passageira quanto a pessoas com doenças imunossupressoras, que possuem o sistema imunológico enfraquecido de forma crônica.
- Condições ambientais – Quem vive ou trabalha dividindo o espaço com muitas pessoas em ambientes menos arejados também tem o risco de contaminação aumentado.
- Doenças crônicas – Algumas doenças crônicas também caracterizam grupo de risco para o vírus influenza. Entre elas, estão a asma, as doenças cardiológicas, a diabetes e a bronquite.
É importante mencionar que mulheres grávidas e pessoas com obesidade, apesar de não serem um fator de risco para contraírem a doença, possuem mais chances de sofrerem com complicações pelo vírus.
É gripe ou resfriado?
Se há algo comum no mundo é confundir gripe com resfriado, ou até mesmo achar que a doença é a mesma para ambas as nomenclaturas, mas não é. Gripe é uma doença, resfriado é outra.
O resfriado é causado por diversos tipos de vírus, como o rinovírus. Neste caso, os sintomas são mais brandos, quase nunca com presença de febre, falta de ar ou dores musculares, e a recuperação costuma ser mais rápida.
Tratamento
A gripe não tem tratamento com um medicamento exclusivo para a doença. Entretanto, são receitados medicamentos para tratar dos sintomas, como antitérmicos e analgésicos, e são feitas algumas recomendações para uma recuperação mais ágil:
- Ficar em repouso
- Beber bastante água
- Alimentar-se bem
Essas três medidas podem contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico e, consequentemente, para o fim da infecção.
Afinal, por que se vacinar?
Durante uma única epidemia sazonal de influenza, são contaminadas de 5% a 15% da população todos os anos. O resultado? Entre 3 e 5 milhões de casos graves e de 250 a 500 mil mortes no mundo. A vacinação em massa anual é a chave para reduzir esses números. Além disso, a vacinação contra a gripe é responsável por diminuir o tempo de infecção, além de reduzir consideravelmente o número de hospitalizações e de mortes.
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