A campanha Março Azul Marinho foi criada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e sua promoção tem como objetivo conscientizar e combater o câncer colorretal. Aqui, você encontra informações sobre o que é o câncer colorretal, o impacto dele na vida dos brasileiros, sintomas, fatores de risco, tratamento e prevenção da doença.
O que é o câncer colorretal?
O câncer colorretal é todo e qualquer tumor que atinge uma região do cólon (intestino grosso) ou do reto. De todos os tipos de câncer, o colorretal é o terceiro mais frequente em homens e mulheres. Além disso, é o mais comum dentre os tumores que acometem o aparelho digestivo: a cada dez tumores diagnosticados, um é câncer no cólon ou no reto – mais precisamente, um terço dos tumores têm origem no reto, enquanto dois terços estão localizados no cólon.
Embora esteja na lista dos cânceres mais frequentes, a chance de desenvolvê-lo ao longo da vida é de 5%. Ficar atento aos fatores de risco e às formas de prevenção é a melhor forma de minimizar os riscos de desenvolver a doença.
Câncer colorretal – Estatísticas
O câncer colorretal tem apresentado uma expressiva crescente no Brasil. Com milhares de novos casos todo ano, estima-se que até 2022 20.540 homens e 20.470 mulheres serão diagnosticados com a doença. Apesar da previsão assustadora, vale ressaltar que a taxa de mortalidade desse tipo de câncer vem diminuindo nas últimas décadas, tanto em homens quanto em mulheres.
Como o câncer colorretal se desenvolve?
O câncer de cólon e reto costuma se desenvolver lentamente na mucosa do intestino grosso ou da região retal. Inicialmente, é apenas um pólipo não cancerígeno e, conforme vão crescendo, pode ocupar a camada muscular até que atinjam os linfonodos regionais.
Para identificar os pólipos que podem se transformar em câncer, é preciso conhecer os diferentes tipos:
- Pólipos adenomatosos – Os adenomas são os pólipos com maior chance de se desenvolverem como um câncer. Sendo assim, quando identificado em uma biópsia, o paciente já é orientado em uma situação pré-cancerígena;
- Pólipos hiperplásicos e pólipos inflamatórios – São os tipos mais frequentes de pólipos e raramente desenvolvem para câncer;
- Pólipos serrilhados sésseis e adenomas serrilhados convencionais – Esses dois tipos de pólipos apresentam grande risco de câncer no intestino grosso ou reto, por isso, são tratados como pólipos adenomatosos;
Além das caraterísticas anteriores, deve-se considerar um pólipo com altas chances de evoluir para câncer caso:
- O pólipo encontrado possuir tamanho superior a 1 cm;
- Forem encontrados mais de 3 pólipos na região.
Fatores de risco
Os fatores de risco são grandes aliados na hora de identificar as chances de desenvolver câncer colorretal, já que muitos deles podem ser evitados:
- Tabagismo;
- Consumo frequente bebidas alcoólicas;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Ingerir alimentos supercalóricos;
- Consumir carne vermelha com frequência;
- Dieta pobre em nutrientes presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais;
- Doenças inflamatórias subjacentes, como doença de Crohn e colite ulcerativa;
- Doenças hereditárias, como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar;
- Histórico familiar, já que 30% das pessoas diagnosticadas com a doença têm familiares que desenvolveram câncer no cólon ou no reto;
- Sedentarismo.
Sintomas da doença
Como já mencionamos aqui, o câncer colorretal se desenvolve silenciosamente ao longo dos anos. Entretanto, estar atento aos sintomas é fundamental.
- Diarreia ou prisão de ventre frequentes;
- Anemia recente;
- Perda de peso sem motivo;
- Cansaço persistente;
- Sangue visível no papel higiênico;
- Fezes escuras ou com presença de sangue;
- Sensação de peso ou dor na região anal.
Diagnóstico
Na presença de um ou mais sintomas ou para vias de esclarecimento devido aos fatores de risco, o diagnóstico pode ser feito através de exames de fezes, exame de colonoscopia e tomografia computadorizada. Caso seja confirmada a presença de pólipos, é realizada a biópsia para identificar se são pré-cancerígenos ou não.
Tratamento
O tratamento para câncer colorretal depende do tamanho do tumor e de onde ele está localizado. Em casos de estágios iniciais, o tratamento mais indicado é a cirurgia que retira a parte do intestino afetada pelo tumor seguida de radioterapia e, talvez, quimioterapia para diminuir as chances de reincidência da doença.
O papel das empresas na prevenção do câncer colorretal
Ter um ambiente de trabalho sustentável é ter pessoas saudáveis e felizes – e as empresas não apenas podem como também devem promover saúde ocupacional nas mais variadas esferas. Como? Promovendo campanhas internas de conscientização e prevenção, incentivando a realização de check-ups de saúde frequentes e dando o suporte psicológico necessário a todos os colaboradores.
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A Dauar Medtra atua na prestação de serviços em Medicina e Segurança do trabalho desde 1945. Com uma equipe técnica multidisciplinar, estivemos e ainda estamos presentes no dia a dia de inúmeros profissionais ao longo destes 75 anos de história. Somos médicos do trabalho, fonoaudiólogos, bioquímicos, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho comprometidos com o bem-estar físico e mental do trabalhador. Quando precisar, já sabe: conte com a Dauar Medtra.
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