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O que é e quais são os impactos da Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio causado pela exaustão extrema, geralmente relacionado ao excesso de trabalho, dupla jornada e ambientes de trabalho com alta competitividade, pressão e situações desgastantes.

A Síndrome de Burnout é um assunto que vem sendo bastante discutido nos últimos anos. Essa doença está, quase em todos os casos, ligada ao ambiente de trabalho e às condições às quais o profissional é exposto.

Normalmente a síndrome é atribuída somente ao trabalho do paciente, mas é importante ressaltar que o Burnout deriva do excesso de atividades, como a soma das atividades remuneradas (emprego) e as atividades domésticas.

Um indicativo disso é a alta de 10% nas taxas da doença em mulheres durante a pandemia.

Neste artigo, falaremos mais sobre o que é a síndrome de burnout e quais impactos a doença pode trazer, tendo em mente que o trabalho ainda é sua maior causa, mas não a única.

Continue com a gente e boa leitura!

O que é a Síndrome de Burnout

A síndrome de burnout é uma doença que acomete profissionais que, em decorrência do excesso de trabalho, alta competitividade, duplas jornadas e pressão constante, chegam a um nível extremo de exaustão física e mental.

A primeira descrição da doença data de 1974, quando Freudenberger, um psicólogo alemão que passou a trabalhar por mais de 10 horas diárias, ficou literalmente paralisado de exaustão quando entrou de férias.

Em 1990 a OMS incluiu o Burnout em sua lista de doenças relacionadas à dificuldade de gestão de vida e, em 1999, o Brasil reconheceu a síndrome como doença relacionada ao trabalho.

Devemos ressaltar que, além das longas jornadas e outros motivos já citados, outros fatores que corroboram para o surgimento da Síndrome de Burnout são a busca constante por reconhecimento, falta de autonomia, trabalhar com algo cujos valores não são os mesmos que os seus, dentre outros.

Para resumir, a Síndrome de Burnout é, como dito, o auge do esgotamento físico e mental, a exaustão extrema advinda do excesso de trabalho não só remunerado, mas de todas as atividades desempenhadas no dia a dia e a cobrança constante por resultados cada vez mais irreais.

Sinais da Síndrome de Burnout

O burnout é uma doença que atinge o corpo e a mente do paciente, apresentando, desta forma, sinais ligados a ambas as “partes”.

Alguns sinais da Síndrome de Burnout são:

  • Cansaço físico e mental excessivo;
  • Dor de cabeça constante;
  • Alterações no apetite;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Sentimento de fracasso e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Alterações de humor repentinas;
  • Sentimento de derrota, desesperança e incompetência;
  • isolamento;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Alteração nos batimentos cardíacos;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares

Os sintomas costumam surgir de forma leve, dando a impressão de ser algo passageiro ou pouco importante.

Entretanto, quando se passa por uma situação que pode levar à síndrome e os sinais começam a aparecer, o melhor a se fazer é buscar ajuda profissional, evitando um agravamento no quadro e complicações relacionadas à doença.

Quais os impactos da Síndrome de Burnout

Antes de citarmos os impactos em si, é preciso dizer que os abordaremos tanto do ponto de vista de quem sofre da doença, quanto do da empresa ou empregador.

Isso porque, quando o profissional chega a um ponto tão extremo de esgotamento relacionado ao trabalho, é um indicativo de que algo na empresa não anda bem e que a mesma sentirá os efeitos da perda, mesmo que temporária, desse profissional e deve se atentar para evitar casos como esse.

A Síndrome de Burnout acarreta, dentre outros problemas, quadros de estresse, depressão, ansiedade, desejos suicidas e quedas de produtividade, inclusive agravadas pelos problemas anteriores.

No que se refere ao empregador, é interessante focar no quesito da produtividade.

De nada adianta a cobrança e pressão constantes, exigir incontáveis horas extras, estabelecer metas inalcançáveis, se seus profissionais ao buscarem esses resultados, acabarem com sua saúde.

Um profissional doente produz muito pouco ou nada.

Já um profissional saudável física e psicologicamente, que recebe a assistência necessária no ambiente de trabalho, se sente seguro e incluso, produz muito mais e melhor.

Essa visão pode soar um tanto fria, mas, por vezes, é a única forma de fazer com que os empregadores levem o bem-estar de seus funcionários a sério.

E, se você é um profissional exposto a riscos de Burnout e tem apresentado sintomas da doença, procure apoio médico e busque formas de evitar o desenvolvimento da doença, tirando um tempo para si, estabelecendo metas realistas e vivendo para algo mais do que o trabalho.